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  • Em uma equipe de ciclismo, cabem os três tipos de biotipos. 

  • A diversidade faz parte da composição de uma boa equipe.

  • O que envolverá também os tipos de fibras musculares.

 

Todos os seres humanos têm os dois tipos, sendo que o percentual de um ou outro é um fator genético totalmente individual. 

 
A FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE DE CICLISMO
Em primeiro lugar, proponho considerarmos as diferenças corporais existentes:

Em uma equipe de ciclismo, cabem os três tipos de biotipos. 

A diversidade faz parte da composição de uma boa equipe.

O que envolverá também os tipos de fibras musculares.

 

Todos os seres humanos têm os dois tipos, sendo que o percentual de um ou outro é um fator 

genético totalmente individual. 

 
Tipos de Fibras Músculares
AERÓBICO E ANAERÓBICO

O ciclismo é um esporte que exige muito esforço e dedicação dos seus praticantes. Para quem está acostumado com as corridas de bicicleta, sabe que não basta apenas pedalar bem, é preciso trabalhar em equipe para alcançar a vitória.

Por mais que o ciclismo seja caracterizado como uma atividade individual, a colaboração entre os membros da equipe é imprescindível para se obter bons resultados. É necessário haver uma sincronia entre os ciclistas para poderem se ajudar durante a corrida.

Porém, é importante destacar que o ciclismo é um dos esportes que mais exige da capacidade física e mental dos atletas.

Porém, é importante destacar que o ciclismo é um dos esportes que mais exige da capacidade física e mental dos atletas. Por isso, é fundamental que a equipe esteja sempre unida para superar os desafios e alcançar a melhor estratégia para levar o líder (o capitão) para a vitória e isso só acontece, quando todos estão com o mesmo propósito que já foi traçado pelo seu treinador e dirigente, muito antes do dia da prova. Cada ciclista estará pronto na função específica no dia da competição. A partir desta premissa, já podemos caracterizar o ciclismo de estrada como um esporte completamente coletivo, a ponto de serem dependentes um do outro, pois o que acontece em uma corrida passa a ser um verdadeiro “jogo de xadrez”, onde cada lance é fundamental para que se possa ter o sucesso de conquistar uma vitória. Todos devem estar “focados” em cada movimento dos adversários, protegendo sempre o seu líder, o capitão, “rei do tabuleiro”, de todos os ataques que coloquem o líder e cada membro da equipe nas diversas situações de perigo que ocorrem durante a prova.

Uma das maiores dificuldades, são aqueles, que por algum motivo, ficam para trás, por perderem a proteção contra o vento, já que fica extremamente difícil se reconectar sozinho com o pelotão. Na gíria ciclística se diz, “cortou”, ser “cortado” do jogo, ficar para trás do “pelotão” (grupo grande de ciclistas), onde a velocidade é extremamente maior, podendo chegar a atingir mais de 60 km, favorecidos pelo vácuo causado pelo grupo, onde ocorre a quebra do vento em função desse ajuntamento.

Quando ocorre um deslise do líder ou alguém de extrema importância na ação tática ficar para trás, caso haja queda, um problema mecânico ou mesmo um ataque bem-sucedido de outra equipe, não importa o motivo, o líder ou qualquer ciclista com uma relevância na estratégia traçada para a equipe, deve ser resgatado.

Existe um acordo prévio nos bastidores, bem antes da prova, para decidir quem deve ser o capitão ou líder da prova em questão, isto é, um estudo detalhado do tipo de prova: circuito, rodovias ou montanhas, e a especialidade de cada um. Assim será definido o seu capitão, então a equipe passa a fazer todo trabalho, em função de proteger o “rei no tabuleiro”. Em primeiro lugar, é primordial, a partir de agora, fazer de todas as formas para que o capitão, tenha os demais ciclistas trabalhando para ele obter a vitória para a equipe. Uma vez que ele foi designado como o mais capacitado para o tipo de circuito de prova com atenção em todas as outras diversas condições, então ele passa a ser o escolhido para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Tarefa dura! Geralmente em grandes provas, são mais de 100 ciclistas de equipes diferentes e todos em um alto nível de performance, como ex. as do Pro Tour (europeias). Praticamente, todos os ciclistas estão em uma alta condição fisiológica para a vitória e todos muito bem trabalhados. Para a equipe levar seu líder à vitória,  a responsabilidade dos atletas está dividida entre a Alta Performance e Estratégia, o “jogo de xadrez” está rolando e as peças estão em movimento o tempo todo, sem parar. 

SPRINTER

A fibra rápida tem maior velocidade de contração. Os ciclistas com maior percentual desse tipo de fibra são os Sprinters, melhores nas atividades de explosão em curta duração, são os “chegadores”, aqueles que arrancam e finalizam bem as provas.

 

Por outro lado, destacamos ciclistas com maior quantidade de fibras vermelhas, como o espanhol Miguel Indurain.

Foi vencedor do Tour de France por cinco anos consecutivos (de 1991 a 1995). O único a tê-lo feito consecutivamente e também  do Giro d'Itália em duas ocasiões consecutivas (1992 e 1993). Além disso, foi campeão mundial de contra-relógio (1995), campeão olímpico de contra-relógio (1996) e detentor do recorde da hora (1994) durante dois meses. 

Já fica bem claro que ter mais fibras vermelhas (lentas) na composição muscular não é uma desqualificação, pois esse é um dos fatores que determina as posições dos ciclistas na equipe.

 
ESCALADOR

Os corpos ectomórficos, caracterizam uma constituição delgada. O metabolismo é mais acelerado, por isso eles podem comer grandes quantidades sem alterar o peso, sendo difícil para eles acumularem gordura.

Responsável por subir as montanhas com facilidade, este ciclista é geralmente magro e leve, com boa resistência e habilidade em subidas íngremes. Eles são essenciais para corridas de montanha, onde a escalada é um fator determinante.

 
CONTRA-RELOGISTA

Especializado em pedalar em alta velocidade em terrenos planos e retos. Este ciclista tem uma habilidade incrível em manter uma velocidade constante por longos períodos, o que é fundamental em corridas contra o relógio (individual).

 
PASSISTA

Passista é ciclista com muita resistência física e consegue manter um ritmo forte por várias horas. Geralmente eles ficam a frente dos outros ciclistas quebrando a resistência do vento. Muitas são as funções deles no pelotão, como, por exemplo: manter o ritmo sempre forte do pelotão, buscar fugas de ciclistas adversários, proteger seus capitães, embalar os velocistas até bem perto da linha de chegada. Em provas onde suas características físicas lhe dão vantagem, podem ser liberados pelo diretor para tentarem vencer a corrida.

 
GREGÁRIO
O trabalho desse ciclista é fundamental para o êxito da equipe.

Ciclistas com a função de auxiliar toda equipe. São responsáveis por proteger o líder, pegar água e alimento no carro de apoio, auxiliar nos momentos difíceis, no funcionamento da equipe. Esse trabalho é extremamente fundamental.

Em suma, para uma equipe de ciclismo de alta performance, é necessário ter uma combinação de diferentes tipos de ciclistas. Cada um com habilidades únicas que contribuam para o sucesso da equipe em competições. Todos devem estar em sua melhor forma para trabalhar em conjunto e superar os desafios impostos pela prova.

 
CICLISTA LIDER
Características de um bom líder de equipe

Ele deve se sobressair dos outros. O líder deve ter um nível superior ao dos outros membros da equipe, ser o mais “completo”, em todas as diferentes características apresentadas acima. 

 
O sucesso nunca pertence ao líder, mas sim à equipe.

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